domingo, 26 de setembro de 2010

Síndrome do Final de Ano

Quem Nunca Viveu a Síndrome do Final de Ano?

Chegamos ao mês/Setembro e quando menos se espera o tempo passa e chega o mês de Novembro e a correria inicia, parece até que todos os meses que antecederam não foram suficientes para realizar o trabalho e anseios esperados para aquele ano, conforme se aproxima dezembro e janeiro, uma verdadeira maratona se inicia em busca de realizar tudo o que gostaria de ter realizado durante o ano, de superar as expectativas de familiares, de colegas de trabalho, de chefes e as próprias expectativas. É trabalho que não acaba mais, escolher a árvore de Natal mais bonita e os melhores enfeites, comprar presentes para a familia, fazer relatórios na empresa, terminar todo o trabalho o mais rápido possível para poder ter o merecido "descanso" nas datas comemorativas, comprar roupas novas para passar o fim de ano, fazer compras para a ceia ... O que era pra ser descanso, momentos de alegria e felicidade se transformam num verdadeiro pesadelo, preparativos para a ceia, bagunça na casa toda, pessoas gritando, som ligado, gente reclamando, ter que dar explicação para a familia de porque não apareceu o ano todo, a frustração de não ter conseguido realizar aquilo a que se propôs .E como se não bastasse é justamente nesta época que o trânsito fica infernal, as lojas estão sempre lotadas, o valor dos objetos parece subir sem parar e ai é pressão de todos os lados, resultado: estresse, melancolia, tristeza, medo, gripes, resfriados, dores de cabeça, problemas de pressão, dores musculares, e total desgaste físico e emocional.E pra finalizar, parece que tudo o que foi vivido durante a vida toda resolve vir à tona, lembranças do que passou, das pessoas que viu e das que não viu, do que disse que ia fazer e não fez ... e junto com as lembranças vem as velhas promessas de sempre: o Ano que vem eu vou comprar um carro, vou pagar todas as minhas contas, vou visitar meus familiares, vou emagracer, vou fazer coisas diferentes e me divertir mais...o Ano que Vem vai ser diferente..E quando menos se espera tudo começa de novo, chega o mês de Novembro.... Não é necessário viver Novembros tão parecidos certo?
Procure orientação profissional: jesikapsicanalise@gmail.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Como Saber se uma Emoção é boa ou ruim.

Com a correria do dia-a-dia cada vez mais nos atentamos para o meio externo e esquecemos de cuidar do nosso interior, de reservar um tempo para nos cuidar. É tanta coisa pra se preocupar: filhos, faculdade, compras, trabalho, chefe, família, amizades... Mesmo com tantas coisas pra fazer nada explica nossa ausência na hora de tratar dos nossos sentimentos e emoções, a vida é mais que todos estes afazeres, a vida é principalmente o que você pensa, sente e faz. Cada um destes itens merece atenção. Afinal se você não cuidar de si, quem o fará?

Não dá pra eternamente fingir que nada está acontecendo, não dá pra fingir que não está sentindo determinada emoção por muito tempo. Num dado momento mesmo fingindo que o sentimento não existe, ele vai aflorar e ai o que fazer?

Com certeza ficará mais difícil remediar. O melhor mesmo é prevenir.

Pensando claro que você prefere prevenir a ter que remediar é que criei este artigo, onde deixo claro como cuidar delas.
Não existe emoção positiva e emoção negativa, todas as emoções possuem uma função e se souber lidar com elas tirará um bom proveito de todas. Toda e qualquer emoção seja ela considerada boa ou ruim você vivenciará por toda a sua vida. Assim fica nítida a necessidade de saber controlar as emoções já que elas apareceram durante toda a sua história. Ou você lida bem com as emoções ou se torna vítima delas.

Muitas pessoas acreditam que controlar as emoções é não possuir sentimentos ruins como o medo e a raiva, porém isso não é verdade, afinal medo e raiva são fundamentais para preservar nossa vida. O ruim dessas duas emoções é quando elas deixam de ser um meio de sobrevivência e passam a atormentar a mente e descontrolar nossa caminhada.

O caminho é compreender qual tem sido a função da emoção sentida. A função dela é prevenir algo de ruim? Ou ela está lhe causando transtornos e atordoando sua mente?
Vamos falar, por exemplo, sobre a raiva:
A raiva é uma emoção intensa e geralmente destrutiva podendo ir desde uma leve irritação até explosões com proporções grandiosas e negativas...
Por exemplo:
Num belo dia o homem que trabalha em uma empresa leva uma bronca do chefe bem na hora de ir pra casa, ao chegar em casa vê o filho brincando com vários objetos espalhados pela casa e nervoso grita para que tire a bagunça dali logo e afirma isso dizendo ao filho que ele é incompetente e desorganizado. Aqui fica claro que o homem direcionou ao filho toda a raiva que estava sentindo do chefe.
Mais ai eu pergunto o que o filho tem a ver com isso? – Nada. E o pior é que gritar com o filho só irá chateá-lo e o problema com o chefe continuará intacto. Essa é a raiva mal dirigida. Ao invés de um problema terá dois.
Vamos agora entender como direcionar essa raiva de forma produtiva.
A raiva deve ser canalizada de forma produtiva afim de atingir nossos objetivos sem causar sofrimento e a melhor forma de fazer isso é devolvê-la ao problema.
No caso deste homem, ao invés de canalizar sua raiva para o filho ou o chefe, ele pode direcioná-la para o trabalho no dia seguinte, observando o que o chefe disse e executando melhor o seu trabalho, afinal a reclamação veio de uma falta com o mesmo. O que causou a raiva precisa ser observada e não foi o chefe com certeza, ele só cumpriu o papel de comunicar um erro. O erro é que causou toda a raiva! Se esforçando para modificar o resultado do trabalho a raiva com certeza cessará.

Para saber como canalizar outras emoções envie e-mail com a emoção da qual deseja esclarecimento: jesikapsicanalise@gmail.com

Por: Jesika Oliveira

domingo, 19 de setembro de 2010

Superando Traumas....


Durante a nossa vida vivemos inúmeras situações e nem todas elas nos trazem satisfação, muitas inclusive deixam marcas emocionais consideradas impossíveis de entender e superar.
Diante das situações da vida podemos reagir, fugir ou nos condicionar a viver aquilo a vida toda. O caso é que a reação que teremos diante dos fatos na grande maioria da vezes não depende da nossa vontade. Todos os registros que já fizemos durante a nossa vida e a intensidade do estresse sofrido é que fazem com que a situação seja gravada de forma ruim.

Não é possível curar um trauma de uma hora pra outra, lembrando que em muitos casos o trauma gravado não foi consentido pelo nosso consciente.
E quando uma situação se torna um trauma e nos acompanha a vida toda?

Outro dia atendi uma paciente que possuia um tique nervoso.. repetidas vezes esta paciente fechava os olhos com muita intensidade e voltava a abri-los.
Ela me relatou que durante anos essa repetição a tem acompanhado e que sofria muito com esta situação, inclusive falou sobre os seus relacionamentos que se tornaram difíceis pelo descontentamento que possuía em observar o incomodo das pessoas ao seu lado.
Esta situação realmente causa desconforto, além claro de dores tanto físicas como emocionais.

Ao ouvi-la perguntei se lembrava do dia em que notou esse tique... Como se não tivesse entendido minha pergunta ela relatou:
- Minha mãe faleceu numa situação muito ruim, os equipamentos que estavam em seu corpo me causaram muito medo, foi horrível ver a minha mãe daquela forma.
Perguntei a ela o que ela gostaria de ter feito naquele momento; e com muita inocência me respondeu:
- Gostaria de ter fechado meus olhos antes de entrar naquela sala, ou simplesmente de não ter ido até lá.
(Aqui fica nítido o trauma sofrido).. Perguntei, foi neste dia que sentiu o seu tique se manifestando?
E ela disse que não sabia, mas que ao ouvir minha pergunta se lembrou disso e quis contar.

Á partir daí começamos a falar sobre o fato, mostrei a ela que a situação já havia acontecido e que não iria mais se repetir. Já não haviam motivos para fechar os olhos. Falei da transformação que aconteceu na vida da mãe dela e da necessidade de ver a situação de uma forma diferente.
Duas semanas depois ela estava totalmente curada!

Somente um profissional é capaz de analisar e buscar através das respostas de um paciente os motivos para um trauma sofrido, resolvendo assim as questões que o envolvem e deixando-o livre do sofrimento.
Lidar bem com os acontecimentos da vida é o que nos dá Felicidade.

Por: Jesika Oliveira

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Decepcionar-se faz parte!!!

De vez em quando, todos nós levamos um daqueles baita tombos na vida! Ainda que, num primeiro momento, sirva para nos fazer perder o rumo, tem de servir também para nos acordar e nos tirar do lugar cômodo em que nos colocamos.

A vontade é de gritar para o mundo o quanto estamos sofrendo e dizer quem foi que nos causou este mal. É exatamente neste momento, em que estamos humilhados, que temos a chance de perceber para que amamos.
Apostamos no amor para nos lamentar diante de seus desafios ou para aprender a lidar com ele?
Diante da dor a única saída é reagir! Cada pessoa tem o seu tempo para digerir os sentimentos e dores numa situação. Respeite o seu.

Se decepcionar é claro que dói. E claro também que levantar não significa que a dor já passou. Mas significa, com toda certeza, que você está disposto a superá-la!
O sofrimento faz parte de nossa vida em todos os sentidos e é absolutamente aceitável e compreensível, pois é através da dor que podemos evoluir e criar passo-a-passo um mundo melhor em nossos relacionamentos. Diante de uma decepção, será sempre inevitável que nos sintamos tristes e magoados.
Todo mundo sofre, a diferença está no que você pensa e faz enquanto sofre. A pessoa amadurecida sofre aprendendo e a pessoa imatura sofre se perdendo.
A gente aprende quando observa e se coloca como responsável pelo que aconteceu e responsável também pelo que vai fazer com o acontecimento.

A gente cresce enquanto vive e erra enquanto aprende!

O fim chegou e não foi sua opção! Entenda que você não pode ficar sofrendo e se definhando por uma escolha de outra pessoa. Viva a sua vida! Faça as suas escolhas. Seja você, sem que isso signifique uma vingança, porque toda vingança é, no final das contas, uma agressão praticada contra si mesmo.
Dói sim, porque você é gente! Mas permita-se levantar depois do tombo, permita-se ser feliz novamente, apesar de todas as lágrimas e de toda a dor.
Diga neste momento a você mesma, que você se permite ser feliz e que você merece a felicidade!

Por: Jesika Oliveira