segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Adolescência é coisa do cérebro e não dos hormônios

É nessa fase que surge a preferência sexual, mas não se trata de uma escolha – o que a pessoa pode decidir é se vai aceitar o próprio desejo ou escondê-lo
                                       
Ah, a adolescência. Como se não bastasse ficar desengonçada e ter de aprender no susto a lidar com o corpo crescendo e mudando de proporções rápido demais, eu ainda tinha de ouvir “são os hormônios, depois passa”. Por alguma razão, a frase me irritava profundamente. Minha “vingança” chegou anos depois, pelas mãos da neurociência: hoje se sabe que os hormônios pouco têm a ver com a adolescência. Ela nem mesmo é iniciada por eles – e sim pelo cérebro. E mais: adolescentes nem são crianças grandes, nem adultos donos de um cérebro já pronto e apenas temporariamente inundado, obnubilado por hormônios. Adolescentes são donos de um cérebro adolescente, em franca remodelagem, e justamente daí vêm todas as características da fase.

As transformações da adolescência começam no hipotálamo, que aguarda do corpo um sinal, na forma do hormônio leptina, de que já há gordura suficiente acumulada para iniciar as transformações. Só então o hipotálamo passa a produzir uma substância chamada kisspeptina, que desencadeia uma série de mudanças. Uma das alterações no hipotálamo comanda a produção de hormônios sexuais e o torna sensível a eles, o que permite ao cérebro descobrir o sexo – esta, sim, a verdadeira função desses hormônios. Incidentalmente, é aqui também que o adolescente descobre sua preferência sexual – descobre, não escolhe: qual dos sexos deixa o hipotálamo excitado (agora que ele se tornou excitável) depende de eventos que já aconteceram no cérebro lá no início da gestação. Escolha sexual é apenas o que se decide fazer com a própria preferência sexual: abraçá-la ou escondê-la.

Logo em seguida vêm as alterações no sistema de recompensa, que sofre uma enorme baixa em sua sensibilidade à dopamina e deixa de encontrar graça no que antes dava prazer. O resultado é um conjunto de marcas diagnósticas da adolescência: tédio, perda de interesse pelas brincadeiras da infância, impaciência, preferência por novidades e um gosto por riscos – que o jovem, claro, julga estarem sob seu controle. O conjunto é ótimo, pois nos faz abandonar os prazeres da infância e querer sair de casa em busca de outros horizontes. Senão, quem abriria mão de casa, comida e roupa lavada?
O único porém é que as mudanças necessárias no córtex cerebral para lidar de modo adulto com os novos impulsos adolescentes levam cerca de dez anos para acontecer. Atenção, linguagem, memória e raciocínio abstrato são processos até que rapidamente aprimorados, em torno dos 14 anos, e postos à prova com o interesse súbito por política, filosofia e religião. Por outro lado, a capacidade de se colocar no lugar dos outros e de antecipar as consequências dos próprios atos, bases para as boas decisões e para a vida em sociedade, só chega bem mais tarde, por volta dos 18 anos, à força de mudanças no cérebro e de muita experiência. Só o tempo não basta: tornar-se independente e responsável requer aprender a tomar boas decisões, e isso só se aprende... tomando decisões. Se tudo der certo, o resultado desse período de ampla remodelagem guiada pelas experiências do aprendizado social, sexual, cultural e intelectual é o que todo pai e mãe anseiam para seus filhos: que se tornem independentes, responsáveis e bem inseridos socialmente.

Adolescentes, portanto, fazem o que podem com o cérebro que têm – e é bom que seja assim. Nosso dever é ajudá-los oferecendo informações, alternativas, e também o direito de errar de vez em quando. 
 
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/adolescencia_e_coisa_do_cerebro_2 - por Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Fofoca!!!!


Fofoca como laço social (Jorge Forbes, 04/01/2011) Ora, ora.
Duas psicólogas da Universidade de Staffordshire, na Inglaterra, gastaram um bom dinheiro para mais uma dessas pesquisas que pululam por aí, para satisfazer a febre empírica de tudo provar com números, característica de nossa época, e que disputam o prêmio “Ig Nobel”. Chegaram a duas conclusões apresentadas no último 7 de setembro, em ...congresso realizado na Universidade de Winchester: que fofocar elogiando faz bem para o fofocador, e que homens fofocam 76 minutos por dia, enquanto mulheres fofocam menos, só 52 minutos, contrariando a voz popular. Essa notícia obteve repercussão na internet, enquanto, nas plagas brasileiras, uma revista semanal abriu espaço nobre para reproduzir a nota, sem qualquer crítica. Dado o interesse, examinemos a fofoca. Para começar, fofoca se antepõe, classicamente, à informação dita séria. Fofocar é falar sem prova, normalmente baseado no que uma pessoa sente ou, melhor, naquilo que quer fazer o outro sentir. A característica negativa da fofoca é muito mais comum que a positiva, por uma razão simples: é exatamente a negatividade que justifica a não publicação oficial do fato, pelas mais variadas razões morais, deixando e incitando que ele – o fato - se espraie pela rede do diz-que-diz. Em um mundo em que canais oficiais se distinguiam claramente dos informais, era fácil separar a fofoca da informação. Não é o que ocorre em nossos dias de uma sociedade horizontalizada, na qual os meios de comunicação estão à disposição de todos, de forma fácil, barata e eficiente. Todo mundo pode comentar tudo, estamos no mundo da fofoca generalizada. No mundo anterior, vertical e padronizado, a informação séria acalmava os espíritos que nela encontravam a boa referência para se orientar. No universo atual da epidemia da fofoca, as pessoas se achando perdidas, buscam uma palavra que lhes seja mais asseguradora, daí seguirem piedosamente os que falam em nome de Deus, ou em nome da ciência, o que explica a explosão de neo-religiões em cada esquina, ou em cada madrugada televisiva, e o crescimento exponencial dos livros de auto-ajuda supostamente calcados em ciências da mal dita “qualidade de vida”. Fofoca-se sobre tudo e sobre todos, respeitando a uma só regra essencial: -“Jamais fofoque em frente ao fofocado”. Frente à invasão da fofoca em todas as vidas, como se defender? Podemos depreender de Jacques Lacan uma lição simples: nunca dê consistência ao Outro. O que quer dizer isso? Elementar: a fofoca, exatamente por sua característica de incerteza, pede para ser comprovada e não há melhor comprovação que aquela oriunda do fofocado, através de ações do gênero: desmentido, irritação, agressão, disfarce. O fofocado nunca deve assumir o lugar de condenado que lhe é proposto, assim fazendo, a fofoca voltará como descrédito a quem a inventou. Vejam exemplos em pessoas muito conhecidas como Chico Buarque e Pelé; quando é que eles responderam a alguma fofoca sobre novas namoradas, ou filhos não declarados? Já, Caetano Veloso tem tropeçado volta e meia no rabo da fofoca, se desgastando em explicações pela imprensa de supostos fatos que não resistem ao primeiro acorde de uma de suas canções. A fofoca vive bem nesse nosso novo mundo que funciona mais pelo ressoar que pelo raciocinar. Quando dois jovens hoje conversam entre si, eles não perguntam um ao outro, como seus pais faziam, se está claro o que foi dito, se deu para compreender. Não, o que eles perguntam está resumido na expressão tão repetida a ponto de virar caricatura, que é a “Tá ligado?”. Perguntar se “tá ligado” é querer saber se o que foi dito ressoou no interlocutor, se encontrou eco, e não se foi bem compreendido. A cada um de saber o que fazer com o que o foi dito, a cada um de completar o sentido do “tá ligado?”. Assim, esse terreno se revela rico para a fofoca que transita por aí como a energia transita em um fio. E tudo vai bem, salvo se alguém resolve acreditar que a fofoca é sobre ele mesmo; aí o circuito pára, por ter encontrado uma pessoa fora do laço social da globalização: um desligado.
(Artigo publicado em “Psique – Ciência e Vida”, n° 59, Novembro de 2010).

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver.
Gabriel Garcia Marquez

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração

Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".
Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.
"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.

Como funciona a neuróbica?

A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho. O papel dos sentidos

O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?

O papel dos sentidos

O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?
 
Corpinho de 40 e mente de 20!

A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.
"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".

21 dicas para você montar seu treino

O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço direito;

2-Ande pela casa de trás para frente;

3-Vista-se de olhos fechados;

4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;

5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;

6-Veja as horas num espelho;

7-Troque o mouse do computador de lado;

8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;

9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;

10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;

11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;

12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;

13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;

14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;

15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.

16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;

17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;

18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;

19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;

20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;

21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?
Hábitos saudáveis

Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.
"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória todo vapor", explica o especialista.

Por Natalia do Vale http://www.minhavida.com.br/

domingo, 9 de outubro de 2011

Temos não o que merecemos, mas sim o que pensamos!!!

Acredito que por diversas vezes em sua vida, já tenha ouvido em algum lugar as pessoas dizerem que quando você se concentra em algo, você está atraindo esta experiência para sua vida. E claro posso imaginar também que nunca deu ouvidos a isso, nem sequer se deu o trabalho de pensar sobre esta lógica tão inegável. Pois bem, vamos então para pensar sobre o assunto.
Todos os pensamentos que aprendemos ao longo de nossa vida e mantemos em nossa mente produzem sim as situações que acontecem em nossa vida.

Á expressão "pobre cada vez fica mais pobre e rico cada vez fica mais rico", é uma nítida demonstração desta atração que fazemos com nossos pensamentos.
Pessoas com nível social baixo pensam sempre de forma diminutiva e menosprezadora, possuem pensamentos de falta de dinheiro, falta de oportunidades, se colocam como vítimas... e mesmo quando tentam ter pensamentos positivos, logo desistem porque acham difícil pensar no bom enquanto estão no ruim.
Enquanto isso, o rico pensa em Dinheiro, Viagens.. mesmo quando ainda não possuem dinheiro para isso.. e claro este tipo de pensamento os levam a verdadeiras fortunas.

Então vamos para e pensar...
- Você só sai de casa quando está no pique para sair, correto?
- Então já começamos mal - quando estamos no pique, o bem-estar é tão intenso que não importa onde estamos tudo está bem, portanto, a hora em que mais devemos ter a atitude de sair e buscar novos ares é justamente quando não estamos tão bem. Este e muito outros pensamentos são os limitadores da nossa existência e sem dúvidas os geradores de grandes, intermináveis e sucessivas frustrações.
Mudar os conceitos é sem dúvida uma atitude muito promissora diante de tantos desejos que possuímos,
Pense em raiva e vai atrair e sentir raiva.
Pense em felicidade e você vai atrair e sentir felicidade.
Pessoas felizes conseguem o que quer, pessoas tristes nem se levantam do lugar onde estão.
Experimente neste momento pensar nas suas dívidas.. que imagem você criou?
- Provavelmente lhe veio em mente a imagem de faturas a pagar, objetos comprados para efetuar pagamento depois.. certo?. Pois é, sua mente cria imagens de acordo com seu pensamento e nosso cérebro sempre realiza nossas vontades através das imagens que produzimos. Toda e qualquer imagem no cerébro é entendida como desejo a se realizar e o nosso cérebro vai trabalhar o tempo que for necessário para reproduzir no externo a imagem criada internamente.
Isso cria um efeito dominó. Nossos pensamentos criam resistência. Resistência cria estresse. Estresse consome energia. E o problema persiste
Agora fale a palavra dinheiro e preste atenção na imagem que você cria.
- Possivelmente terá na sua mente a imagem de uma nota de dinheiro ou mesmo moedas.
Comece a renegociar sua imagens mentais. Crie imagens somente daquilo que você deseja possuir.
Sua mente é como uma criança. Você pode orientar, ensinar e moldar como você quiser, apenas com a repetição dos novos padrões e das novas imagens mentais.
Quando você se concentrar no que você quer vai começar a ver algumas mudanças surpreendentes na sua vida.

Jesika Oliveira