quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O poder de uma informação errada na Mente!!!

Duas pessoas conversam no trabalho:
- Você já conheceu o Artur, aquele cara novo que está trabalhando aqui? Ele parece legal, né?

- Ih, tome cuidado porque ouvi dizer que ele puxou o tapete dos colegas na outra empresa em que trabalhava. Dizem que esse cara é tão manipulador e egoísta que acho até que deve ser um daqueles psicopatas corporativos.

Não era verdade: Artur é gente boa e o segundo interlocutor o havia confundido com outra pessoa. Descoberto o engano, tudo foi esclarecido para não deixar o colega com uma impressão ruim a respeito do novato. Mas o estrago já havia sido feito. Um novo estudo descobriu que, mesmo que você peça para as pessoas ignorarem uma informação errada, isso não apaga a ideia inicial que ela causou.

Na pesquisa, feita pela Universidade da Austrália Ocidental, os psicólogos pediram que estudantes universitários lessem o relato de um acidente envolvendo um ônibus cheio de passageiros idosos. Os alunos foram então informados de que, na verdade, os passageiros não eram idosos. Para alguns alunos, a história acabou ali. Para outros, foi dito que o ônibus estava levando o time de hóquei da faculdade.

Depois, cada um teve que responder algumas perguntas sobre esse fato e o resultado mostrou o poder da desinformação: quem havia sido advertido sobre o engano e ouviu a história até o fim estava menos propenso a errar do que os outros, mas ainda assim acabou concordando com afirmações como “os passageiros tiveram dificuldade para sair do ônibus porque eles eram idosos e frágeis”.

Isso indica que, mesmo que você compreenda, lembre e acredite na correção posterior, a informação que você recebeu inicialmente ainda vai afetar o seu raciocínio e suas conclusões. Para o psicólogo Ullrich Ecker, um dos autores do estudo, tal fato revela um pouco sobre como funciona a nossa memória.

“Apesar de as pessoas terem alguma capacidade de evitar a confiança indevida em informações de má qualidade, isso ainda continua a afetar o seu raciocínio”, explica ele. “Nossa memória está constantemente conectando fatos novos e antigos e amarrando os diferentes aspectos de uma situação em conjunto, de modo que nós aproveitamos, ainda que inconscientemente, fatos que sabemos ser errado para tomar decisões mais tarde”.
Os pesquisadores descobriram que uma advertência específica – dando informações detalhadas sobre o efeito influência da desinformação – conseguiu reduzir a influência das informações iniciais, mas não eliminá-la. E não adianta avisar as pessoas de que as informações nem sempre são checadas antes de serem espalhadas – Ecker disse que isso é ainda menos eficaz.

O lance é sempre checar bem as informações antes de espalhá-las por aí porque, mesmo que você corrija algum eventual erro depois, elas podem ter efeitos duradouros sobre a imagem de algo ou alguém.

fonte:http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/ - bruno.xavier

terça-feira, 2 de agosto de 2011

13 Fatos sobre a Felicidade!!!


1 - A felicidade cura

Pessoas que pontuam bem nos testes de bem-estar desenvolvem 50% a mais de anticorpos contra a gripe do que a média, segundo um estudo do psiquiatra Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin. Uma pesquisa holandesa concluiu que pessoas felizes têm risco de morte reduzido em 50%. A psicóloga Laura Kubzansky, de Harvard, estudou 1.300 homens durante dez anos e concluiu que os que se consideram otimistas tinham metade das taxas de doenças cardíacas.

2 - Viver num país rico é melhor que ser rico

Quando os níveis de satisfação são medidos dentro de um país, as pessoas mais ricas tendem a ser muito pouco mais felizes que as demais. Mas as comparações internacionais mostram que os efeitos de viver num país rico são mais fortes. Uma possível explicação é que os países ricos não têm apenas mais dinheiro. Têm trânsito melhor, menos corrupção, sistemas de saúde mais equipados etc.

3 - Gente feliz tem boa saúde e bons relacionamentos

Um estudo recente feito pelos psicólogos americanos Edward Diener e Martin Seligman analisou os 10% mais felizes entre uma amostra de alunos na Universidade de Illinois. As características comuns à maioria dos que se sobressaíam foram os fortes laços com amigos e família e a boa saúde, especialmente mental.

4 - Imersão numa atividade traz bem-estar

Há uma corrente milenar do budismo, o zen, que fala no poder da concentração. É o campo de trabalho do psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi (pronuncia-se Txic-sent-mirrái-i), que cunhou o termo 'flow' (fluir). 'Flow é um forma particular de experiência que as pessoas dizem ter quando estão totalmente envolvidas em uma atividade. A concentração profunda resulta na exclusão de pensamentos e emoções irrelevantes - esquecer do passado e do futuro, do tempo e de si.

5 - A expectativa gera mais prazer que a conquista

O professor de Psicologia e Neurociência Brian Knutson, da Universidade de Stanford, pôs voluntários para jogar um videogame. Em caso de vitória, eles recebiam uma pequena quantidade de dinheiro. Monitorando a atividade cerebral deles por meio de ressonância magnética, Knutson concluiu que a excitação era maior quando estavam prestes a ganhar do que quando efetivamente recebiam o dinheiro.

6 - Quanto mais escolhas, pior o resultado

Num estudo citado pelo psicólogo Barry Schwarz, autor do livro The Paradox of Choice (O Paradoxo da Escolha), um grupo de alunos tinha de dar nota a seis chocolates finos. Um segundo grupo tinha de dar nota a 30 chocolates finos. Os que tinham mais escolha acharam os chocolates piores (deram notas mais baixas, em média). Segundo Schwarz, quando temos de fazer muitas escolhas, tendemos a ficar confusos e desvalorizar a experiência como um todo. Ele sugere, como método para ser feliz, limitar propositalmente as opções de vida.

7 - Quem tem controle vive mais

Num outro estudo relatado por Schwarz, um grupo de idosos foi aconselhado a tomar a responsabilidade sobre sua vida em casa, recebendo pequenas tarefas e cuidando de uma planta, enquanto um segundo grupo foi deixado totalmente a cargo dos enfermeiros. Os pacientes que exerciam maior controle sobre a própria vida viveram, em média, vários anos a mais.

8 - O quase é o pior fracasso

Uma teoria bem estabelecida é de que a nossa satisfação varia de acordo com nossa avaliação do que poderia ter acontecido. Perder um avião por um atraso de 5 minutos, por exemplo, causa muito mais irritação que perdê-lo por um de uma hora. Embora o resultado seja o mesmo (não voar), no primeiro caso ficamos remoendo os detalhes que nos fizeram perder um ou dois minutinhos. Essa sensação pode durar muito tempo. Abel Kiviat, medalha de prata nos 1.500 metros nas Olimpíadas de Estocolmo, em 1912, relatou ao Los Angeles Times que costumava acordar à noite pensando de onde surgiu o britânico Arnold Jackson para arrancar-lhe a vitória por um décimo de segundo. 'É como um pesadelo', afirmou. Tinha 91 anos quando deu a entrevista.

9 - Os prazeres duram pouco

Uma famoso estudo do final da década de 70, dos psicólogos Philip Brickman e Donald Campbell, concluiu que ganhadores de loteria voltavam aos níveis de satisfação anteriores em menos de um ano. E paraplégicos também. Cunharam o termo 'esteira hedonista', com o significado de que não importa quanto corremos na direção dos prazeres (ou quanto sofremos), ficamos sempre mais ou menos no mesmo lugar. Vários anos depois, esse estudo é citado como evidência de que o nível de felicidade é individual, em boa parte determinado geneticamente.

10 - É melhor guardar o vinho

Uma maneira de escapar dessa 'esteira hedonista' é evitar se acostumar aos prazeres, diz o psicólogo Barry Schwarz. 'Não importa quanto você possa gastar, não abra o melhor vinho a não ser em ocasiões muito especiais', diz ele.

11 - Abalo duradouro: desemprego e divórcio

Se ganhar na loteria tem pouca influência no nível de satisfação das pessoas, perder o emprego é algo que, especialmente para os homens, abala a sensação de bem-estar durante anos, segundo vári os estudos. O mesmo ocorre com o divórcio - dessa vez, afetando mais as mulheres.

12 - Os extremos e o fim valem mais

Um grupo de voluntários escutou durante dez segundos um barulho de 78 decibéis, e depois o mesmo barulho, acrescido de oito segundos a 66 decibéis. Relataram como menos irritante o segundo barulho. A experiência, do prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman, confirma que nossa memória afetiva costuma ser enganada. Em geral, a impressão que temos de uma experiência é marcada pelos picos de prazer ou desprazer e pela sensação dos últimos momentos. Como o barulho diminuiu no final, os voluntários preferiram a irritação mais longa.

13 - Gratidão traz paz de espírito

Uma das técnicas de auto-ajuda para elevar o moral que vem passando em testes científicos é escrever num diário as coisas que deixaram a pessoa feliz naquele dia. Estudos da psicóloga Sonja Lyubomirsky indicam que a satisfação das pessoas que agradecem permanece melhor por um período de seis semanas.

 
Fontes: Ipsos

Tão Benéfica é Lucrativa é a Mudança de Atitude....


Sabemos que a mudança é um processo complexo e que tende a gerar, até na mais segura das pessoas, sempre um pouco de insegurança, mas, mais do que nunca, é preciso mudar.

O ser humano tem ampliado muito o conhecimento e modo de aplicação do mesmo, mas, cada vez mais o conhecimento e adaptação está sendo exigida no dia-a-dia como um hábito.
Esta nova feição que começou a se desenhar nos meios de comunicação, onde novas necessidades de conhecimento e de atualização se fazem necessárias, busca no ser humano a integração e o avanço em todos os sentidos.

Descobrimos, finalmente, que vivemos de resultados e que não é tão difícil mensurá-los. É bom não esquecer o quanto é gratificante se deparar com realizações e que essas realizações dependem da nossa mudança e adaptação ao meio que vivemos.

Despidos do preconceito de julgar idéias e sugestões que fogem do habitual, o sucesso chega mais fácil a nossa vida.

Informações do mundo desenvolvido invadem residências, desde às do mais simples operário, às do executivo de nível mais elevado mostrando sempre uma nova realidade e oferecendo a oportunidade de partir para o novo já com uma valiosa experiência teórica e portanto dando mais possibilidade para uma vida com qualidade.

Afinal, para novos tempos, novos resultados e posturas muito mais qualitativos.

A simplicidade das decisões tomadas na vida tende a se traduzir em efetividade, e a ousadia em criatividade e inovação.

O receio quase natural de encararmos a mudança como parte do processo evolutivo, nos faz, não raro, adotar um caminho mais voltado as emoções e pensamentos negativos.
Nosso interior é rico e tem muito a contribuir com o positivo que a vida pode oferecer.
O grande diferencial para uma mudança benéfica e significativa é a ousadia, não ter medo de novas informações, idéias e atitudes.
No momento certo, sem pressa, apenas com persistência, chega-se à solução tão esperada.

É bom reafirmar que ninguém e nenhuma informação muda ninguém, mas sensibilizados com informação temos uma grande probabilidade de assumir a mudança. Pois cada pessoa, e somente cada pessoa pode ou não optar pela mudança.

Estude, busque a leitura, busque meios de informação confiáveis para adquirir uma nova visão de vida e como conseqüência a mudança de atitudes.
Questione os valores já adquiridos, perceba até que ponto esses valores lhe ajudam.Todos sabemos o quanto é importante o comprometimento para o sucesso das decisões. Se comprometa com mudanças e boa sorte.

Por: Jesika Oliveira
Manipulamos lembranças para evitar sofrimento
Experiências desagradáveis parecem mais intensas se sabemos que a situação poderá se repetir





Nossas expectativas para o futuro podem mudar a forma como nos lembramos do passado? Segundo estudo publicado pelo Journal of Experimental Psychology a resposta é sim: lembramos experiências desagradáveis com mais intensidade se sabemos que a situação poderá se repetir. Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia, e da Universidade de Nova York desenvolveram sete experimentos para avaliar como os planos das pessoas moldam suas recordações. Em um dos testes 30 voluntários foram expostos ao ruído de um aspirador de pó por 40 segundos. Em seguida, os pesquisadores disseram a 20 participantes que o estudo seria repetido. Aos demais foi informado que o trabalho havia terminado. Após essas orientações os voluntários deveriam classificar seu nível de irritação em relação ao ruído. Todos os que esperavam ouvir o barulho novamente o consideraram mais desagradável. Os outros seis experimentos, que também envolveram estímulos incômodos, levaram aos mesmos resultados.


O psicólogo comportamental Jeff Galak, da Universidade Carnegie Mellon, sugere que essa forma negativa de evocar um acontecimento seja uma maneira de amenizar o sofrimento futuro. Os pesquisadores acreditam que entender esses mecanismos pode ajudar em casos de transtorno de estresse pós-traumático.

por: mente e cerebro - uol.com.br