segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Como Saber se uma Emoção é boa ou ruim.

Com a correria do dia-a-dia cada vez mais nos atentamos para o meio externo e esquecemos de cuidar do nosso interior, de reservar um tempo para nos cuidar. É tanta coisa pra se preocupar: filhos, faculdade, compras, trabalho, chefe, família, amizades... Mesmo com tantas coisas pra fazer nada explica nossa ausência na hora de tratar dos nossos sentimentos e emoções, a vida é mais que todos estes afazeres, a vida é principalmente o que você pensa, sente e faz. Cada um destes itens merece atenção. Afinal se você não cuidar de si, quem o fará?

Não dá pra eternamente fingir que nada está acontecendo, não dá pra fingir que não está sentindo determinada emoção por muito tempo. Num dado momento mesmo fingindo que o sentimento não existe, ele vai aflorar e ai o que fazer?

Com certeza ficará mais difícil remediar. O melhor mesmo é prevenir.

Pensando claro que você prefere prevenir a ter que remediar é que criei este artigo, onde deixo claro como cuidar delas.
Não existe emoção positiva e emoção negativa, todas as emoções possuem uma função e se souber lidar com elas tirará um bom proveito de todas. Toda e qualquer emoção seja ela considerada boa ou ruim você vivenciará por toda a sua vida. Assim fica nítida a necessidade de saber controlar as emoções já que elas apareceram durante toda a sua história. Ou você lida bem com as emoções ou se torna vítima delas.

Muitas pessoas acreditam que controlar as emoções é não possuir sentimentos ruins como o medo e a raiva, porém isso não é verdade, afinal medo e raiva são fundamentais para preservar nossa vida. O ruim dessas duas emoções é quando elas deixam de ser um meio de sobrevivência e passam a atormentar a mente e descontrolar nossa caminhada.

O caminho é compreender qual tem sido a função da emoção sentida. A função dela é prevenir algo de ruim? Ou ela está lhe causando transtornos e atordoando sua mente?
Vamos falar, por exemplo, sobre a raiva:
A raiva é uma emoção intensa e geralmente destrutiva podendo ir desde uma leve irritação até explosões com proporções grandiosas e negativas...
Por exemplo:
Num belo dia o homem que trabalha em uma empresa leva uma bronca do chefe bem na hora de ir pra casa, ao chegar em casa vê o filho brincando com vários objetos espalhados pela casa e nervoso grita para que tire a bagunça dali logo e afirma isso dizendo ao filho que ele é incompetente e desorganizado. Aqui fica claro que o homem direcionou ao filho toda a raiva que estava sentindo do chefe.
Mais ai eu pergunto o que o filho tem a ver com isso? – Nada. E o pior é que gritar com o filho só irá chateá-lo e o problema com o chefe continuará intacto. Essa é a raiva mal dirigida. Ao invés de um problema terá dois.
Vamos agora entender como direcionar essa raiva de forma produtiva.
A raiva deve ser canalizada de forma produtiva afim de atingir nossos objetivos sem causar sofrimento e a melhor forma de fazer isso é devolvê-la ao problema.
No caso deste homem, ao invés de canalizar sua raiva para o filho ou o chefe, ele pode direcioná-la para o trabalho no dia seguinte, observando o que o chefe disse e executando melhor o seu trabalho, afinal a reclamação veio de uma falta com o mesmo. O que causou a raiva precisa ser observada e não foi o chefe com certeza, ele só cumpriu o papel de comunicar um erro. O erro é que causou toda a raiva! Se esforçando para modificar o resultado do trabalho a raiva com certeza cessará.

Para saber como canalizar outras emoções envie e-mail com a emoção da qual deseja esclarecimento: jesikapsicanalise@gmail.com

Por: Jesika Oliveira

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