terça-feira, 2 de agosto de 2011

13 Fatos sobre a Felicidade!!!


1 - A felicidade cura

Pessoas que pontuam bem nos testes de bem-estar desenvolvem 50% a mais de anticorpos contra a gripe do que a média, segundo um estudo do psiquiatra Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin. Uma pesquisa holandesa concluiu que pessoas felizes têm risco de morte reduzido em 50%. A psicóloga Laura Kubzansky, de Harvard, estudou 1.300 homens durante dez anos e concluiu que os que se consideram otimistas tinham metade das taxas de doenças cardíacas.

2 - Viver num país rico é melhor que ser rico

Quando os níveis de satisfação são medidos dentro de um país, as pessoas mais ricas tendem a ser muito pouco mais felizes que as demais. Mas as comparações internacionais mostram que os efeitos de viver num país rico são mais fortes. Uma possível explicação é que os países ricos não têm apenas mais dinheiro. Têm trânsito melhor, menos corrupção, sistemas de saúde mais equipados etc.

3 - Gente feliz tem boa saúde e bons relacionamentos

Um estudo recente feito pelos psicólogos americanos Edward Diener e Martin Seligman analisou os 10% mais felizes entre uma amostra de alunos na Universidade de Illinois. As características comuns à maioria dos que se sobressaíam foram os fortes laços com amigos e família e a boa saúde, especialmente mental.

4 - Imersão numa atividade traz bem-estar

Há uma corrente milenar do budismo, o zen, que fala no poder da concentração. É o campo de trabalho do psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi (pronuncia-se Txic-sent-mirrái-i), que cunhou o termo 'flow' (fluir). 'Flow é um forma particular de experiência que as pessoas dizem ter quando estão totalmente envolvidas em uma atividade. A concentração profunda resulta na exclusão de pensamentos e emoções irrelevantes - esquecer do passado e do futuro, do tempo e de si.

5 - A expectativa gera mais prazer que a conquista

O professor de Psicologia e Neurociência Brian Knutson, da Universidade de Stanford, pôs voluntários para jogar um videogame. Em caso de vitória, eles recebiam uma pequena quantidade de dinheiro. Monitorando a atividade cerebral deles por meio de ressonância magnética, Knutson concluiu que a excitação era maior quando estavam prestes a ganhar do que quando efetivamente recebiam o dinheiro.

6 - Quanto mais escolhas, pior o resultado

Num estudo citado pelo psicólogo Barry Schwarz, autor do livro The Paradox of Choice (O Paradoxo da Escolha), um grupo de alunos tinha de dar nota a seis chocolates finos. Um segundo grupo tinha de dar nota a 30 chocolates finos. Os que tinham mais escolha acharam os chocolates piores (deram notas mais baixas, em média). Segundo Schwarz, quando temos de fazer muitas escolhas, tendemos a ficar confusos e desvalorizar a experiência como um todo. Ele sugere, como método para ser feliz, limitar propositalmente as opções de vida.

7 - Quem tem controle vive mais

Num outro estudo relatado por Schwarz, um grupo de idosos foi aconselhado a tomar a responsabilidade sobre sua vida em casa, recebendo pequenas tarefas e cuidando de uma planta, enquanto um segundo grupo foi deixado totalmente a cargo dos enfermeiros. Os pacientes que exerciam maior controle sobre a própria vida viveram, em média, vários anos a mais.

8 - O quase é o pior fracasso

Uma teoria bem estabelecida é de que a nossa satisfação varia de acordo com nossa avaliação do que poderia ter acontecido. Perder um avião por um atraso de 5 minutos, por exemplo, causa muito mais irritação que perdê-lo por um de uma hora. Embora o resultado seja o mesmo (não voar), no primeiro caso ficamos remoendo os detalhes que nos fizeram perder um ou dois minutinhos. Essa sensação pode durar muito tempo. Abel Kiviat, medalha de prata nos 1.500 metros nas Olimpíadas de Estocolmo, em 1912, relatou ao Los Angeles Times que costumava acordar à noite pensando de onde surgiu o britânico Arnold Jackson para arrancar-lhe a vitória por um décimo de segundo. 'É como um pesadelo', afirmou. Tinha 91 anos quando deu a entrevista.

9 - Os prazeres duram pouco

Uma famoso estudo do final da década de 70, dos psicólogos Philip Brickman e Donald Campbell, concluiu que ganhadores de loteria voltavam aos níveis de satisfação anteriores em menos de um ano. E paraplégicos também. Cunharam o termo 'esteira hedonista', com o significado de que não importa quanto corremos na direção dos prazeres (ou quanto sofremos), ficamos sempre mais ou menos no mesmo lugar. Vários anos depois, esse estudo é citado como evidência de que o nível de felicidade é individual, em boa parte determinado geneticamente.

10 - É melhor guardar o vinho

Uma maneira de escapar dessa 'esteira hedonista' é evitar se acostumar aos prazeres, diz o psicólogo Barry Schwarz. 'Não importa quanto você possa gastar, não abra o melhor vinho a não ser em ocasiões muito especiais', diz ele.

11 - Abalo duradouro: desemprego e divórcio

Se ganhar na loteria tem pouca influência no nível de satisfação das pessoas, perder o emprego é algo que, especialmente para os homens, abala a sensação de bem-estar durante anos, segundo vári os estudos. O mesmo ocorre com o divórcio - dessa vez, afetando mais as mulheres.

12 - Os extremos e o fim valem mais

Um grupo de voluntários escutou durante dez segundos um barulho de 78 decibéis, e depois o mesmo barulho, acrescido de oito segundos a 66 decibéis. Relataram como menos irritante o segundo barulho. A experiência, do prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman, confirma que nossa memória afetiva costuma ser enganada. Em geral, a impressão que temos de uma experiência é marcada pelos picos de prazer ou desprazer e pela sensação dos últimos momentos. Como o barulho diminuiu no final, os voluntários preferiram a irritação mais longa.

13 - Gratidão traz paz de espírito

Uma das técnicas de auto-ajuda para elevar o moral que vem passando em testes científicos é escrever num diário as coisas que deixaram a pessoa feliz naquele dia. Estudos da psicóloga Sonja Lyubomirsky indicam que a satisfação das pessoas que agradecem permanece melhor por um período de seis semanas.

 
Fontes: Ipsos

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