terça-feira, 4 de março de 2014

Tudo estava ali.. Tão perto e tão longe.

Se sentimentos tornassem as lembranças realidades, sem dúvidas, muitas das coisas que se foram estariam aqui comigo; mais é fato, ainda que eu sinta tudo perto... Tudo se foi..
Fico feliz porque senão, voltariam também tristezas, afinal, lembranças muitas vezes se descontrolam e sozinhas mostram páginas dolorosas, ou que sem dor, causam desconforto, e sinceramente não gostaria de tê-las de volta.
O que não se foi? Com certeza, a possibilidade de manter a felicidade e adaptar as situações, isso não se foi. Também ficou o conhecimento, e esse é valioso.
Me lembrar o passado e rememorar tantas coisas, faz-me apenas ver o quanto a nossa felicidade já foi vivida ao máximo e que se lá vivemos é pra lá devemos voltar... é é é, foi na infância que vi minha felicidade desabrochar.. sem medo pra aprender, pra arriscar e novamente aprender... o simples me deixava feliz. Brincar de ser alguém, já era o êxtase. Só de me imaginar uma boa dona de casa, ou mesmo uma simples e humilde vendedora de cocadas, já ficava entusiasmada.
Mais daí a gente cresce e fica chato, tudo fica chato, parece que a satisfação precisa de algo que ainda não existe!
Ninguém precisa crescer e ficar chato, metódico.
Podemos ser criança (só pra não ter medo de aprender e então arriscar!) e ser;
Adolescente (só pra não perder a coragem e força pra fazer tudo com entusiasmo e vontade).
E por fim, adulto (só na maturidade de saber que agora sabe melhor responder questões e sair de situações).
Agora, ser criança, fica mais fácil, fica mais vantajoso e não o contrário. Se sabemos mais, podemos mais e não o contrário. Com tanto conhecimento e medo? Justo agora? Justo quando já aprendeu tanto?
Se isso é ser adulta, quero ser criança pra sempre!!

Jesika Oliveira

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