sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Somos responsáveis pela nossa Infelicidade!!!

                                                    DISTORÇÕES DO PENSAMENTO!!!
 
O que são distorções do pensamento e porque nos atrapalham tanto? As distorções são simplesmente maneiras que a nossa mente arranja, convencendo-nos de algo que não é realmente verdade.
São pensamentos imprecisos são normalmente utilizados para reforçar o pensamento e/ou emoções negativas, dizendo-nos coisas (nosso diálogo interno) que parecem racionais e precisas, mas na verdade só servem para fazer-nos sentir mal acerca de nós mesmos.
Por exemplo: A pessoa comete um erro com relação a uma pessoa e à partir daí ela se define como uma pessoa fracassada. Esse seria um exemplo de generalização. A pessoa falha numa tarefa específica e generaliza para todas as outras, ela se rotla como fracassada por causa de um único erro.
Ao se auto observar e prestar atenção nos detalhes do acontecimento a pessoa pode perceber que não tem fundamento para que ela se rotule, ou para que rotule alguém ou as coisas por causa de uma única vivência.
Aos poucos a pessoa aprende a ter um diálogo interior, onde fala a verdade sobre os fatos pra si, e substitui a distorção e o pensamento irracional, por um pensamento mais racional e equilibrado.
 
MECANISMOS QUE USAMOS PARA DISTORCER A REALIDADE
Filtragem. Acontece quando focamos apenas no aconteceu e que é negativo. Esquecemos totalmente do que foi positivo no acontecimento.
Por exemplo:
A gente vai numa entrevista de trabalho, e essa entrevista não dá certo.
O que costumamos fazer:?
Nos concentramos totalmente naquilo que fizemos ou falamos de errado, nos colocando como incapazes, sem sequer perceber que talvez esse momento da empresa não tem nada a ver conosco e que foi apenas uma tentativa de trabalho e que podemos tentar novamente em outro local e conseguir êxito.
 
Pensamento polarizado. As coisas são “preto ou branco”.  Acontece quando usamos a filtragem, pois, além de pensarmos só nos aspectos negativos, nos declaramos ou declaramos as pessoas incapazes, porque cometeu um erro ou não conseguiu algo específico. Devemos lembrar, que a pessoa não conseguiu aquilo em questão, mais ela pode sim conseguir outras coisas de maneira primorosa.
 
Generalização. Chegamos a uma conclusão geral baseada num único incidente ou erro. Se algo de ruim acontece uma vez, esperamos que aconteça mais vezes.  Se a pessoa errou conosco, achamos que vai errar sempre. Se fomos traídos por uma pessoa, acreditamos que vamos sempre ser traídos. Se fomos mandados embora de uma empresa, acreditamos que vamos ser mandados embora de todas as outras que a gente for trabalhar.
É como se qualquer acontecimento virasse um trauma.
 
 
Tirar conclusões precipitadas.  Primeiro que não temos o poder da adivinhação, e segundo que por mais que a gente conheça uma pessoa, não somos capazes de saber o que a pessoa pensa. Porém, neste mecanismo, nós acreditamos piamente que sabemos sim o que o outro pensa.
Parece que sabemos exatamente o que vamos causar nas pessoas. Ficamos sempre certos de que sabemos o que a pessoa vai pensar com aquilo e como ela vai agir. O que não é verdade.
O fato, é que depois de tentar adivinhar, achamos mesmo que adivinhamos, porque não prestamos atenção no que definimos na mente e no que realmente foi a ação da pessoa.
Por exemplo:
Você quebra um copo e imagina que sua esposa vai ficar uma fera (o que podia não ser verdade), você precisaria esperar a reação da esposa pra saber o que ela ia pensar sobre o fato, mais não esperou. O que acaba acontecendo. Por ter imaginado que ela ficaria brava, você já fica todo armado esperando que ela brigue, daí tem chances e provavelmente ela vai se irritar, não com o fato de você ter quebrado o copo, mais sim pela maneira que você vai falar sobre o fato. Porém por não prestar atenção no que está acontecendo e ver a reação de irritada da esposa, você define que estava correto, sem estar!!
Outro exemplo do dia-a-dia, é quando você conhece alguém, mais já falaram dessa pessoa pra você... Você acaba indo pra relação preparado para lidar com o que te falaram sobre ela, e ai as chances de não dar certo são grandes, não porque a pessoa seja daquele jeito, mais porque irá tratá-la como se fosse.
Devemos parar de achar que sabemos tudo antecipadamente, pra viver os acontecimentos conforme eles acontecem, com certeza viveremos momentos melhores na vida!!
 
 
Catastrofização. Esperamos que uma catástrofe aconteça, mesmo sem ter razão pra isso. Este mecanismo é sempre acionado por razão de todas as informações que recebemos.
Exemplo:
Você ouviu na TV que aconteceram mortes em uma cidade... A partir desta informação, você vive esperando a morte chegar, visto que você mora numa cidade.
 
Personalização. Pensamos que tudo o que as pessoas fazem ou dizem está relacionado a nós. A pessoa usa muito o ato de se comparar com os outros, tentando todo o tempo dizer que é melhor, que é mais inteligente.
Por exemplo:
Um amigo compra um carro, logo quem personaliza, logo diz, que o outro só comprou o carro por inveja.. porque sabia que ele ou ela(a pessoa que personaliza), também ia comprar. Quando na verdade a pessoa comprou porque queria e só!
 
Ilusão de controle. Temos a sensação de que o poder maior está em nossas mãos. A pessoa se sente a responsável por todos os acontecimentos, como se só ela pudesse mudar as coisas do mundo.
Por exemplo:
O amigo fica doente e a pessoa já pensa que a culpa é dela, seja lá por que tenha sido.
 
 
Os “deverias”. Tudo o que é obrigação ou um dever a ser cumprido, nos torna reféns.. porém constantemente estamos nos dizendo que precisamos caminhar, usar tal coisa, fazer outra coisa... enfim... sem ao menos nos dar conta de que não precisamos fazer, só estamos nos cobrando porque a sociedade cobra. Como resultado disso, ficamos magoados, ressentidos conosco e com o mundo.
 
O raciocínio emocional. Acreditamos que aquilo que sentimos deve ser automaticamente verdade . Porém muitas vezes não é.
As vezes sentimos por exemplo que a pessoa que está ao nosso lado nos engana. Sentir isso, pode ser causado por uma insegurança própria e não porque a pessoa realmente esteja nos enganando.
 
Ilusão da mudança. Esperamos que as outras pessoas mudem para se adequarem a nós se fizermos pressão ou as convencermos o suficiente. Precisamos de mudar as pessoas, porque as nossas esperanças de felicidade parecem depender inteiramente disso.
 
Etiquetagem ou  generalização. Ao invés de descrever  as situações para as pessoas ou mesmo pra si, a pessoa generaliza negativamente situações, coisas, ou pessoas. E muitas vezes rotula, sempre para o lado negativo.
Por exemplo:
A pessoa toma uma medicação e não fez efeito, talvez porque ela tomou remédio para gripe quando o caso era inflamação no estômago... é óbvio que não vai fazer efeito, porém a pessoa vai ter aquela medicação como um remédio que não presta!
 
Estar sempre certo.  Todo o tempo estamos tentando provar que as nossas opiniões e ações são corretas. Parece que errar é pecado sem perdão.
Um exemplo disso, são duas pessoas que se gostam e começam a falar sobre um assunto, de repente um discordar do outro vira uma briga, uma disputa por quem estar certo, e perdemos até a noção de que a relação pode acabar só pra gente estar certo. Devemos entender que isso é distorção de realidade, afinal, verdade é ainda uma coisa relativa!
 
Buscar lógica em tudo (onde não há lógica)
A pessoa vive tentando encontrar explicação pra tudo, até para o que não tem explicação. A pessoa vive em função de descobrir o Porque das coisas!

Por: Jesika Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário